quarta-feira, 27 de abril de 2011

Agora Galliano é demitido da própria marca

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O estilista John Galliano foi demitido da marca que leva o nome dele, informou a revista norte-americana Women’s Wear Daily (WWD). A decisão foi tomada pelo Conselho de Administração da empresa, que é controlada em 91% por Christian Dior. A demissão de Galliano ocorre um mês e meio após ser também demitido do cargo de diretor artístico da marca Dior.

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Naquela ocasião, o estilista britânico foi dimitido por elogiar práticas nazistas em vídeo gravado por um aparelho celular. Nas imagens, Galliano aparentava embriaguez. O fato repercutiu negativamente para ele e para a Dior após a divulgação do vídeo pelo jornal londrino “The Sun“. Mas este não foi um caso isolado. O estilista também foi denunciado por um casal, no dia 24 de fevereiro de 2011, por insultos antissemitas e racistas.

 

O grupo que controla a empresa Dior havia decidido manter John Galliano após o estilista se comprometer a buscar ajuda e a pedir desculpas publicamente. No entanto, o estilista possui pendências com a Justiça britânica por injúrias racistas. Elas podem colocar Galliano na prisão por seis meses, além de aplicar multa de cerca de US$ 30 mil. Por estes motivos, a empresa voltou atrás na decisão e demitiu John Galliano.

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Há um mês e meio, ele foi destituído do cargo de diretor artístico de Dior há poucos dias para o começo da Semana de Moda de Paris. Galliano nega todas as acusações contra ele. Tanto que denunciou por difamação várias pessoas que afirmavam as práticas antissemitas e racistas que ele supostamente havia praticado. Mesmo assim, a Dior quis resguardar a marca e, com base nas decisões da Justiça londrina, decidiu demitir o estilista britânico.

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